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terça-feira, 21 de dezembro de 2004


Hoje é assim k me sinto, só... triste... nua... !!!
Porque será k nos esforçamos em ser felizes, encontrar alguém k nos d? tudo o k precisamos.. mas ainda assim n?o conseguimos encontrar a felicidade?
Para além de me dizeres k n?o tens certezas do que queres, eu tenho a certeza...
Tenho a certeza..., pk o meu coraç?o me diz, sinto-me bem do teu lado,
independentemente daquilo que virei a encontrar pelo caminho!
Tenho o teu respeito e teu carinho, mas quero mais, necessito de mais!
Preciso da tua atenç?o, preciso de ti, do teu amor!
É muito pouco aquilo k me dás!
A tua aus?ncia, a distancia entre nós, provoca em mim uma dor insuportável,
diria antes... k chega a sofucar...
Sei que te Amo,
mas sei ... k n?o devia te Amar!
Sei k se continuar, vou sofrer por amor
Como vou eu suportar a dor,
se tu me abandonares?
Hoje é assim k me sinto, só... triste... nua...!
 Posted by Hello

Contraditória em tudo, é isso que sou

N?o quero o meio-termo: s?o os extremos que me fascinam
Quero tudo, ao mesmo tempo, agora.
- Estabilidade no emprego e novas oportunidades o tempo todo
- Sexo selvagem e sexo com muito carinho
- Morar em PoA e em Salvador, e n?o morar em nenhuma delas
- Cercar-me dos meus amigos e estar no sossego do meu lar
- Terminar o faculdade, mas ser estudante eternamente
- Feminista com perfil de Amélia
- Que tudo seja do meu jeito, e que os outros me ajudem a tomar qualquer decis?o
...

"...O meu mundo n?o é como o dos outros; quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que n?o se sente bem onde está, que tem saudades...sei lá de qu?!"
- Florbela Espanca -

Percebi que minha vida mudara.

Percebi que a minha vida antiga já n?o existia mais. Me deu uma angústia no coraç?o. Caí na real que a minha vida antiga simplesmente n?o existia mais. A nostalgia tomou conta de mim por alguns instantes. Só queria poder voltar no tempo pra ter de volta a segurança e a alegria de tempos passados. Mas isso n?o é possível n?o é verdade?

Decidi ent?o seguir em frente. Encarar essa minha nova vida.
Uma aprendizagem

N?o temos amado, acima de todas as coisas. N?o temos aceito o que n?o se entende porque n?o queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e segurança por n?o nos termos uns aos outros. N?o temos nenhuma alegria que já n?o tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora, pois as catedrais que nós mesmos construímos tememos que sejam armadilhas. N?o nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.

Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associaç?es e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvaç?o para n?o nos envergonharmos de ser inocentes. N?o temos usado a palavra amor para n?o termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por n?o saber como é a outra coisa.

Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que a nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado gafe. N?o temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. N?o temos sido puros e ing?nuos para n?o rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer "pelo menos n?o fui tolo" e assim n?o ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que n?o sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.

"Uma Aprendizagem Ou o Livro dos Prazeres", Clarice Lispector  Posted by Hello

quarta-feira, 15 de dezembro de 2004


Um fio de cabelo na cabeça n?o significa nada,mas esse mesmo fio de cabelo no prato de sopa é muita coisa.

Nessas ultimas semanas muitas coisas mudaram em minha vidinha, quem já tinha ido, voltou, e quem n?o era pra ser, foi.Novas esperanças e aspiraç?es foram criadas no meu mundinho,o ideal de felicidade v?m mudando a cada dia que passa,novas conquistas,novos desejos... Percebi uma coisa no meio disso tudo, nem sempre os opostos se atraem , as vezes o desleixo afasta pessoas,n?o adianta fazer determinadas escolhas pela vida, de uma forma ou de outra ela te mostrará a verdade, n?o poderás tampar o sol com a peneira por muito tempo.
Pessoas aparecem apenas pra nos dizer quem realmente somos, quem realmente queremos ser, e o que poderemos fazer pra melhorar num ambito geral em nossa pequenas vidinhas.Como, por menor que possa parecer,influenciamos a vida das pessoas ao nosso redor , as vezes sem querer, elas mudam o rumo por causa de pequenas palavras ou aç?es nossas, e outras vezes demoram pras enxergar o obvio.Amo saber que passei pela vida de tanta gente e deixei uma coisa boa pra essas pessoas lembrarem de mim. É isso que é ser bondoso pra mim.

Grandes e pequenas mulheres

Há mulheres de todos os g?neros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenç?o apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele n?o vai chegar a lugar algum.

Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decis?es do cara, que n?o fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profiss?o dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demiss?o por quest?es éticas e que confia que vai dar tudo certo.

Mulher que empurra pra baixo é a que p?e minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de car?ncia bem na hora que ele tem que entrar numa reuni?o, a que n?o avaliza nenhuma mudança que ele prop?e, a que quer manter tudo como está.

Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que n?o perturba com quest?es menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que n?o acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoç?o, a que acha que viajar é despesa e n?o investimento, a que tem ciúmes da secretária.

Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e n?o palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.

Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que n?o acredita que ele vá mais longe do que já foi.

Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, ent?o vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

Paz no coraç?o Posted by Hello

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004


O cenário: um boteco. Personagens: uma turma. O enredo: papo e cerveja. Lá pelas tantas, alguém levanta a quest?o mais batida e menos respondida deste século: o que é pior, nunca ter amado, ou ter amado e perdido o amor?

As opini?es se dividem, mas n?o em partes iguais. A maioria acha que é mil vezes melhor ter amado ao menos uma vez do que passar a exist?ncia inteira sem saber o que é receber um beijo apaixonado, nunca ter sido importante para alguém, nunca ter provocado uma saudade. Muitos concordam que é preferível ter vivido um grande amor, mesmo que depois tenha padecido no inferno por perd?-lo, do que nunca ter amado.

No entanto, muitos dos que est?o na rua da amargura, desolados com a aus?ncia do seu amor, prefeririam nunca terem estado apaixonados: abririam m?o da paix?o e da dor, escolheriam uma vida anestesiada, sem beijos, mas também sem lágrimas. Acreditam que o desespero da perda n?o paga um amor tipo "infinito enquanto dure", porque geralmente dura pouco, e as lembranças pra nada servem, a n?o ser causar mais dor.

Façam suas apostas. Da minha parte, prefiro perder o que tive do que nunca ter tido: estamos aqui para vivenciar, aprender, dar-se bem e dar-se mal. N?o somos zumbis, robôs, Ets. Caímos no mundo e nele temos que nos virar.

Muda o placar quando o assunto é dinheiro: o que é preferível, ser pobre para sempre ou passar uma temporada como rico e depois perder tudo? Será melhor passar a vida inteira com seu arrozinho com feij?o, futebol aos sábados e Silvio Santos aos domingos, ou ter tido a oportunidade de passar férias em Angra, andar de lancha, tomar champanhe, morar numa cobertura com piscina, ter todas as roupas que sonhou, mesmo que um dia tudo isso evapore e tenhamos que voltar a passar a p?o e água?

A maioria, acredito, iria preferir n?o sentir o gosto do bem-bom e ficar com seu arrozinho com feij?o, que também tem o seu valor. Champanhe, lancha e roupa de grife n?o s?o essenciais como o amor, pode-se passar sem eles para sempre e ainda assim ser muito feliz. O máximo que uma temporada na ilha da fantasia pode nos trazer é uma certa revolta em voltar para o barraco de onde nunca devíamos ter saído. Quem perde um amor, sofre mas conforma-se. Quem perde dinheiro, sofre e corrompe-se.

Amor, que a gente tenha nem que seja por um dia. Dinheiro, que venha para sempre ou fique onde está.
 Posted by Hello

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004


A estranha

Negar uma paix?o é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente
A estranha agora deu de n?o comer. Sou eu que perco peso, bunda, peito e buchecha. A estranha dá de chorar de bobeira e eu pago o mico. A estranha se descontrola: ora fala demais sem nenhum argumento, ora emudece um turbilh?o de idéias.
Quero acordar cedo, quero praticar um exercício, quero tomar café sem pressa. A estranha só quer saber de sonhar, dorme até tarde. Dorme pesado de peso de amar. Amar dá sono porque gasta os sentidos.
A estranha quer me atrapalhar, n?o quer que eu escreva esse texto e eu acabo escrevendo tudo truncado e bobo. Ela só quer que eu sinta, que eu pense, que eu respire, que eu disque aqueles números mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez.
Ei safada, saia de dentro de mim, preciso trabalhar, preciso respirar, preciso comer, preciso levar minha vida. Minha vida, entendeu?
Quem te colocou aí, vagabunda? Quem disse que voc? manda em mim?
A estranha é t?o forte, t?o grande, t?o cheia de bocas, dentes, buracos quentes. A estranha vive para devorá-lo.
Eu sou fraca e tenho a nítida e desesperadora sensaç?o de ser mera platéia de missa: estou de joelhos.
Que graça foi ver nesse homem, estranha filha da puta? Meu corpo te rejeita tanto que é quase um câncer sentir tudo isso. Meu corpo já se alimenta de voc?, digerindo aos poucos essa loucura para desmistificá-la.
O mais estranho da estranha é essa felicidade plena em que vivo. Esse estado de graça. A estranha encheu meu estômago de borboletas coloridas. Encheu de suspiros a minha alma. Me encheu de rendiç?o.
É uma dessas alegrias de dar pulinhos e de murmurar alegria no semblante mais sério. É uma dessas alegrias t?o abençoadas por Deus que Ele é quase cúmplice de esporádicas baixarias e mentiras.
É uma dessas alegrias desconfortáveis mas que tem cara de cama quente e travesseiro fofo.
Estranha, pra que tanto se depois acaba, mais uma vez, como tudo?
Ela nem me liga, ela dança linda e vermelha no meu tórax. Eu perco o ar, esbugalho os olhos.
Ela nem me liga, formigando cada parte do meu corpo, transformando meu desenho em pontilhado. Depois me instiga a chamá-lo para que forme minha imagem, me faça existir.
N?o sou uma massa desfigurada, vaca estranha! Sou uma mulher inteira, charmosa, inteligente, sarcástica, irônica e segura. Eu arraso coraç?es! N?o preciso de ninguém! Saia daqui!
Ela apenas me sorri irônica e por piedade aquieta-se alguns segundos. Depois, eu mesma n?o agüento e a procuro: estranha por estranha, negar uma paix?o é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente.
 Posted by Hello

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004


Se eu reajo da maneira que as pessoas estao esperando que faça, eu me torno escrava delas ? e tal liç?o serve para o amor e para o trabalho. É muito difícil evitar que isso aconteça, porque estamos sempre prontos a agradar alguém, ou a partir para a guerra quando somos provocados; mas as pessoas e as situaç?es s?o conseqü?ncias da vida que eu escolhi, e n?o o contrário.
Ao olhar os outros, aprendi quem sou. Tenho medo de n?o ser t?o boa como pensam, mas acho que todos pensam isso a respeito de si mesmos. Durante o tempo em que escrevi este diário, aceitei finalmente que tenho coragem suficiente para ter medo, e para me ver sem artifícios. Tenho segurança bastante para sentir-me insegura.
Vi que as pessoas procuram projetar um bocado de suas próprias inseguranças em voc?, da mesma maneira que voc? projeta nelas. Elas tentam nos diminuir porque sentem-se pequenas, tentam nos amedrontar porque n?o est?o convencidas de que s?o capazes.

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Da importância dos aliados

O GUERREIRO DA LUZ QUE N?O compartilha com outros a alegria de suas escolhas jamais irá conhecer as próprias qualidades e defeitos. Portanto, antes de começar qualquer coisa, busque aliados -? gente que se interesse pelo voc? está fazendo. N?o digo: ?busque outros guerreiros da luz.? Digo: ?encontre pessoas com diferentes habilidades, porque a luta de um guerreiro por seu sonho n?o é diferente de qualquer caminho seguido com entusiasmo.? Seus aliados n?o ser?o necessariamente aquelas pessoas que todos olham, se deslumbram e afirmam: ?n?o existe ninguém melhor?. Muito pelo contrário: s?o pessoas que n?o t?m medo de errar e, portanto, erram muito. Por causa disso, nem sempre o que fazem é elogiado ou reconhecido. Mas é este tipo de pessoa que transforma o mundo, e depois de muitos erros consegue acertar algo que fará a diferença completa em sua comunidade. Os aliados s?o pessoas que n?o podem ficar esperando que as coisas aconteçam, para depois poderem decidir qual a melhor atitude a tomar: elas decidem ? medida que agem, mesmo sabendo que este tipo de comportamento é muito arriscado.

Conviver com os aliados é importante para um guerreiro da luz; juntos, todos entendem que antes de escolher o objetivo, s?o livres para mudar de idéia. Mas, depois do objetivo ter sido determinado, concentram-se apenas nos passos que precisam dar. E pensam, ? medida que caminham: ?cada passo requer muito esforço, mas vale a pena o risco, vale a pena apostar a própria vida?. Os melhores aliados s?o aqueles que n?o pensam como a maioria das pessoas. Por isso, ao buscar companheiros para dividir o entusiasmo do sonho, é importante acreditar na intuiç?o, e n?o dar importância aos comentários alheios. A maior parte dos seres humanos sempre julga os outros tendo como modelo sua própria limitaç?o ? e ?s vezes a opini?o da maioria é cheia de preconceitos e medos.

Junte-se a todos que experimentam, arriscam, caem, machucam-se, e tornam a arriscar. Afaste-se daqueles que afirmam verdades, criticam os que n?o pensam como eles, jamais deram um passo sem ter certeza de que seriam respeitados por isso, e preferem o conforto das certezas que as tens?es das dúvidas. Junte-se aos que se exp?em e n?o temem ser vulneráveis: esses olham o que seu próximo está fazendo, n?o para julgá-lo, mas para admirá-lo por sua dedicaç?o e coragem. Talvez o guerreiro sinta-se tentado a pensar que seu sonho n?o interessa a todo mundo, como aos padeiros ou aos agricultores, por exemplo. Mas eles ter?o no guerreiro da luz um bom exemplo de perseverança e coragem. E um padeiro pode ensinar muitas coisas, tais como a mistura exata dos ingredientes, que é mais baseada na intuiç?o que na técnica. Um agricultor pode mostrar a importância da paci?ncia, do suor, do respeito ?s estaç?es e da inutilidade de blasfemar contra as tempestades ? porque isso é uma perda de tempo. Portanto, cada um tem algo diferente a ensinar: e é a soma destas diferenças que chamamos de ?sabedoria?. Junte-se aos que s?o flexíveis e entendem os sinais do caminho. S?o pessoas que n?o hesitam em mudar de curso quando descobrem uma barreira intransponível ou quando vislumbram uma oportunidade melhor. Possuem a qualidade da água: contornar rochas, adaptar-se ao curso do rio, ?s vezes transformar-se em lago ? até que a depress?o esteja cheia e possa continuar seu caminho, porque a água n?o esquece que seu destino é o mar, e mais cedo ou mais tarde deverá chegar até ele.

Junte-se aos que jamais disseram: ?acabou, preciso parar por aqui?; porque assim como o inverno é seguido pela primavera, nada pode acabar, e a estrada do guerreiro é um caminho sem fim. Depois de atingir seu objetivo, ele encontrará um novo desafio e é necessário recomeçar, usando tudo o que aprendeu enquanto andava. Junte-se aos que cantam, contam histórias, desfrutam a vida e t?m alegria nos olhos; porque a alegria é contagiosa e sempre consegue impedir que as pessoas se deixem paralisar pela depress?o, pela solid?o e pelas dificuldades. Junte-se com quem anda de cabeça erguida, mesmo que esteja com lágrimas nos olhos. Afaste-se de quem anda de cabeça erguida porque jamais chorou, jamais olhou para os lados. Um verdadeiro guerreiro da luz n?o confunde arrogância com autoridade, alegria com superficialidade, persist?ncia com impaci?ncia. Ele tem suas dúvidas, ?s vezes sente-se oprimido pela solid?o, mas sabe que há muita gente pensando como ele, e é só uma quest?o de tempo até encontrar seus verdadeiros aliados. Paulo Coelho Posted by Hello

domingo, 28 de novembro de 2004


O Sil?ncio do Olhar ?s vezes diz tanta Coisa....E disse mais uma vez....
Tem dias que nos sentimos meio que fora do compasso.... Hoje eu me sinto um pouco assim, talvez seja o tempo livre para pensar e relembrar frases ditas ao acaso e mesmo assim que calaram fundo....
Hoje eu me sinto meio que....
Inconstante... Imprevisível...Insegura...
Insólita...Inquieta... Indecisa...
Impulsiva... Instintiva... Impaciente...
Inflamável... Intensa... Impertinente...
Carinhosa... Cansada... Comovida...
Cautelosa... Cativante...
Eu sou meio difícil de conseguir agrupar aqui em palavras o que eu sinto no momento, mas eu tento, porque me sinto bem melhor colocando ao menos aqui o que está se passando dentro do meu coraç?o.... Para eu escrever o que sinto , o que sei , e o que desejo viver é preciso deixar muitas coisas para trás e apenas deixar fluir, eu sei, mas é complicado ainda...
Talvez eu n?o consiga me fazer entender por n?o saber escrever de forma apurada. E mesmo assim eu ainda insisto em deixar aqui o que me vem e pensamento...enfim o meu sentimento....
Um sentimento eu diria que ?s vezes intenso e extremado, outras vezes um tanto tímido e ainda envergonhado, mas delicioso .... Sei que n?o consigo colocar aqui o que tu me passas em teus olhares quando eles simplesmente param em mim .... Eu desvio, mas eles me seguem ou perseguem como se quisessem me dizer algo além e eu n?o estivesse querendo ler em teus olhos.... Mas sabes....eu leio e entendo cada gesto teu....cada suspiro, cada palavra....
Confesso, momentos como esse me fizeram ter a sensaç?o de que o coraç?o pára e tudo mais se cala.... a voz some.... Só existe eu, tu e nossos olhares conversando.... Sinto que é como se o ch?o sumisse e só existisse nós dois.... Aliás me some o ch?o ...e também a raz?o, esta ent?o foi pro espaço faz tempo....
O meu olhar se torna como de uma menina....olhar bobo de sorriso doce, disfarçado de desejo.... É um querer.... sentir de forma intensa e sem barreiras, mas ao mesmo tempo de n?o querer sofrer por tudo isso.... Mas como fugir de um sentimento que chega sem avisar, brota, cresce e vai tomando forma aqui dentro de mim.... A qualquer hora dessas eu assumo perante ti o que tanto desejas ouvir....
Eu tentei evitar, mas está acontecer e n?o sou de fugir, ent?o vou deixando acontecer.... Essa sou EU "...muito pra mim é nada, tudo pra mim n?o basta...eu quero cada gesto, cada minuto da tua atenç?o..."
 Posted by Hello

sexta-feira, 26 de novembro de 2004


Algumas liç?es para tornar sua vida realmente válida ...
Permita-se ser feliz 365 dias por ano, a felicidade só se torna utópica quando n?o permitirmos aceita-la.
Permita-se que todo dia seja dia de Natal, querer bem, desejar o bem, ser fraterno e viver emoç?es n?o está restrito somente ao dia 25 de dezembro.
Permita-se chorar quando estiver triste, gargalhar quando estiver alegre, amar com todas as sua forças, se tiver que perdoar, n?o sinta vergonha.Permita-se admitir que voc? como todos os humanos erram, permita-se pedir perd?o. Esconder seus sentimentos nada mais é do que mascarar a sua alma.
Permita-se levantar de cabeça erguida a cada queda com o pensamento de que ?tentar? é o que importa, vencer é só uma conseqü?ncia.
Permita-se sentar no ch?o e brincar como criança e com as crianças, permita-se aceitar as opini?es ?já caducas? dos mais velhos. Ter a plena consci?ncia da origem e do destino e sinônimo de sabedoria.
Permita-se discordar de opini?es, permita-se dizer ?bom dia? a quem voc? n?o conhece, permita-se ajudar aos que precisem sem que isso o torne melhor ou pior que eles, permita-se sempre colocar seu ponto de vista, ou seja; permita-se se fazer perceber que voc? existe. Permita-se relaxar, passear, viajar e fazer tudo aquilo que sempre quer fazer, permita-se !O mundo n?o está nem aí se voc? se dedica somente ao seu trabalho, aliás, por mais importante que seja a sua profiss?o, trabalhe sempre e muito para o seu bem estar e n?o para sua carta de alforria.
Permita-se ser feliz no amor, para isso basta ter coragem de tentar, tentar, cair, levantar sem nunca desistir, se fosse fácil, aos fracos também conseguiriam.
Permita-se aceitar de todas as pessoas que o cercam; a suas opini?es, suas fraquezas, seus méritos; permita-se compreender que viver é nada mais que se relacionar e tenha a consci?ncia de que todos a sua volta s?o com certeza diferentes de voc?, caso contrário n?o existiriam sociedades.
Permita-se por fim aceitar que a cada momento em que voc? torna sua vida possível em todos os sentidos, viver e conviver também se tornar?o simples e práticos e a utópica felicidade será somente uma teoria válida para os mais fracos.
Seja Forte, permita-se!!!!!!!!!"

 Posted by Hello

quinta-feira, 25 de novembro de 2004


Esmolas Afetivas É dureza levar um fora de quem a gente adora. Parece o fim do mundo, parece que nada pior pode nos acontecer. Mas pode. Pode o querido (vale para as queridas que se mandam, também) fazer o tipo bom moço e encher voc? de palavras carinhosas depois do pé-na-bunda.

Voc? vai até a farmácia e acaba com o estoque de lenços de papel. O atendente finge n?o reparar no seu nariz vermelho e nos seus olhos inchados. Aí, voc? volta para casa, liga o computador, abre sua caixa postal e está lá o nome do querido: mensagem para voc?. Seu coraç?o dispara. Agarra o mouse com força, clica e l? as palavras mais lindas da língua portuguesa. Voc? foi muito importante pra mim. Jamais vou te esquecer. Foram os melhores dias da minha vida. N?o mereço alguém t?o perfeita. Seja feliz. Um beijo do sempre seu, Mané.

É um mané graduado, com ph.D em tortura. Deve ter feito um estágio no Doi-Code. Caramba, se ele acha voc? t?o importante, t?o perfeita, t?o idolatrável, que diabos está fazendo com outra namorada? Por que n?o some do mapa de uma vez? Por que n?o faz a gentileza de deixar voc? esquec?-lo?

Os dias passam e o cara n?o escreve mais. Voc? retoma sua vida, lentamente. Ainda pensa muito nele, mas começa a perceber outras pessoas a sua volta e resolve abrir a guarda para a entrada de um novo amor. Aí, outro e-mail do Mané pousa na sua tela. Por que voc? anda sumida? Sinto muita saudade. Voc? é minha melhor amiga, sinto muito carinho por voc?.

Merece ou n?o merece um tijolo no meio da testa? Que papo é este de melhor amiga? Quanto ao carinho dele, voc? embrulha e envia para a Venezuela, alguém lá pode estar precisando. Se ele n?o pode dizer as coisas que voc? quer ouvir, que n?o diga nada. Tudo o que ele consegue com essa lengalenga é faz?-la passar outra temporada na farmácia.

N?o estou recomendando grossura. É muito bom saber que a gente foi importante para alguém depois que o romance foi finalizado. Mas cautela aí no politicamente correto. Pessoas apaixonadas querem declaraç?es apaixonadas. A transiç?o de namorada para amiga só é rápida e indolor quando n?o há mais paix?o. Cabe ao que saiu de cena ter sensibilidade para deixar o outro sofrer em paz, sem alimentar esperanças. Mais tarde, ânimos serenados, reconstrói-se a relaç?o em outras bases, se for o caso. Atacar de melhor amigo sabendo que a garota está abalada pode parecer uma atitude bacana, mas é apenas sadismo
 Posted by Hello

quinta-feira, 18 de novembro de 2004


Para aqueles que estavam com saudades do meu velho e rosinha blog, aqui vai o mais famoso texto que estava nele...É gente... a Verônica um pouco revoltada e explosiva voltou com força total...Em homenagem: GOSTO MAIS DE VOC? DO QUE DE MIM!!!ENSABOADA...

Hoje ao fazer meu trajeto trabalho-faculdade estava lembrando de um conselho que um professor "ousou" fazer a um paquerinha meu. Lembro até hoje ele falando:
-"Olha, vc seja esperto com essa moça, pq nunca vi mulher mais ensaboada..."

E é verdade, acho que tenho algum grilo, sei lá, no primeiro passo em falso que o cara dá eu já fico esperta...n?o admito que homem nenhum me faça de idiota e quando o cabra consegue...huummm!!! Pode saber que tem chumbo grosso vindo aí!

Por isso estou lançando uma máxima que adotei e voc?s queridas companheiras de blogger (ou de farra) est?o convidadas a aderir também; digam a si mesmas:
"Homem que me faz passar raiva, passa raiva dobrado!" E v?o em frente!!!

Ow é sério! Agora é assim, e já pus em prática...
há alguns dias fiquei com um cara muito bacaninha, mas cheio de compromissos que ficou de me ligar para combinar um cinema e sumiu! Noooosssa!
Deus sabe o quanto infernizei a Bi com perguntas e mais perguntas me descabelando e tentando descobrir o porqu? do sumiço do cara...N?o resisti e liguei.

Ele veio contando várias histórias que poderiam ser verídicas, apesar de parecer que o Universo estava conspirando contra ele, mas a essa altura do campeonato a minha fúria já era tanta que resolvi botar as cartas na mesa, e ensaboada que sou, falei para ele que
n?o precisava se preocupar comigo, que eu tinha entendido o recado e que gostaria muito que nossa amizade perpetuasse...

Gente o cara ficou meio slow motion, meio mudo...mas n?o tentou salvar nada!
Simplesmente ouvia e fazia algum comentário, mas n?o falou se eu tinha entendido certo ou n?o.
Apenas mudou de atitude, começou a ligar de novo, sondando, meio amiguinho...
Só que agora penso assim, n?o digo que desta água n?o beberei (de novo! rs), mas decidi que vou dar apenas uma chance, se o cara aproveitou, ÓTIMO, caso n?o, AZAR!!!
Já fui taxada de ensaboada n?o é ? toa, agora pra ganhar uma segunda chance comigo vai ter que mostrar que é de responsa...meninos, acabou a mamata!  Posted by Hello

terça-feira, 16 de novembro de 2004


Depois de um feriado cheio de constataç?es das mais profundas incertezas e verdades,cheio de devaneios ... tenho uma coisa a dizer...N?o podemos parar de tentar nunca, o complicado é só saber como e até onde ir ,pra n?o exagerarmos nas bajulaç?es e elogios...
Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coraç?o n?o encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.

Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a voc? a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.

Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer ? tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensaç?es provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transpar?ncia: voc? n?o sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou n?o, ent?o surge outra pessoa e voc? descobre que sim, era amor, caso contrário n?o sentiria esse abandono, essa perturbaç?o, essa forte impress?o de que está fazendo uma tentativa inútil, de que n?o conseguirá ir adiante.

Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, tr?s, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietaç?o do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe voc? tranqüilo em relaç?o ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.

No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que n?o há fórmula que d? garantia para nossas atitudes, de que n?o há pessoa neste mundo que n?o possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos s?o tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.
 Posted by Hello

terça-feira, 9 de novembro de 2004


N?o pode tocar

Cuidado Frágil!!!

Entro num museu, paro em frente a um quadro, a uma escultura, a uma cerâmica, e enxergo o aviso: n?o pode tocar. N?o posso, ent?o n?o toco, tudo bem. N?o tocarei pra n?o estragar, pra n?o quebrar, pra durar por muitos séculos. Nada de sentir a textura do material, nada de deixar minhas digitais impressas, nada de arranhar a tela com minhas unhas mal lixadas, de desgastar as cores com meus dedos imundos. Ent?o a gente respeita, n?o chega muito perto, n?o atravessa a linha amarela, nada de macular a obra com nosso hálito quente e nosso olhar aproximado demais.

Assim é também entre homens e mulheres, entre pais e filhos, entre amigos que procuram se proteger: n?o se pode tocar em determinados assuntos.

Há quest?es que arriscam ser maculadas com palavras, que um olhar aproximado demais poderia danificar. Instaura-se sempre um sil?ncio de museu ao nos aproximarmos de temas perigosos. Tolera-se apenas o som da tev?, de um teclado de computador, de alguém falando ao telefone, ruídos parecidos com sil?ncio, já que n?o fazem barulho excessivo, n?o incomodam o suficiente. Palavras incomodam o suficiente. Vamos falar sobre o que nos aconteceu dez anos atrás. Vamos conversar sobre a morte do seu pai. Vamos tentar entender juntos a raz?o de voc? estar bebendo desse jeito. Me diz o que te perturbou na infância. N?o, n?o quero tocar neste assunto.

Mantenha-se atrás da faixa amarela, n?o chegue muito perto, n?o acerque-se de meus traumas, n?o invada meus mistérios, n?o atrite-se com o meu passado, n?o tente entender nada: é proibido tocar no sagrado de cada um.

Todas as relaç?es do mundo possuem sua prateleira de cristais. Há sempre um suspense, uma delicadeza ao transitar pela fragilidade do outro. Melhor n?o falar muito alto, é mais prudente ir devagar e com cuidado. Para n?o estragar, pra n?o quebrar, pra durar por muitos séculos.

BAIXO ASTRAL: DE QUEM É A CULPA?

No café-da-manh?, suco de laranja com Prozac. No almoço, água mineral com Lexotan. Na janta, uísque e Dormonid. N?o é a nova dieta da Adriane Galisteu: é a dieta de quem está com excesso de peso na alma.

O maior mal das pessoas infelizes é n?o diagnosticar corretamente de onde vem a sua dor. Ninguém acha que tem culpa por as coisas estarem dando errado. É culpa do chefe, do ex, dos pais, dos políticos, do síndico, da tev?, de todos que fazem parte desse mundo do qual voc? foi expulso. Que tal assumir a responsabilidade sozinho para ver o que acontece?

Estou longe de ser f? do Lair Ribeiro, papa da neurolingüística brasileira, mas devo reconhecer que a maioria dos nossos problemas foram originados dentro de nós mesmos e só por nós podem ser solucionados. N?o se está falando aqui de problemas graves, como a perda de um parente, de um imóvel, de um emprego ou da própria saúde, mas daquelas ingresias do cotidiano que nos tornam incapazes de sorrir.

Voc? se acha feia. Cada vez que v? uma foto da Ana Paula Arosio agradece a Deus por morar no térreo, pois se fosse no oitavo andar se atirava de bico. Se acha gorda, também. Tem um senhor quadril. O melhorzinho em voc? s?o os pés, mas ninguém irá olhar para eles enquanto voc? n?o reduzir seu nariz pela metade. Espelho, espelho meu, logo eu?

Se ao menos voc? fosse assombrosamente inteligente, mas voc? é médio. L? 5 livros por ano e nunca disse nada que merecesse entrar para uma antologia poética. Voc? queria escrever t?o bem quanto o Verissimo, ser t?o espirituosa quanto o Jô e t?o bem informada quanto a Marilia Gabriela, mas se sente t?o insossa quanto a sua manicure.

Nada disso lhe afetaria se voc? tivesse uma conta bancária recheada, mas voc? n?o recebe aumento há tr?s anos. Se ao menos o seu namorado fosse a cara do Brad Pitt, mas ele é a cara do Keith Richards. Se ao menos voc? morasse em Nova York, mas seus pais fizeram a gentileza de se mudar para uma cidade chamada Sert?ozinho, onde ninguém jamais botou os olhos num Big Mac.

Aparentemente, n?o dá para dizer que sua vida é nitroglicerina pura, mas só podemos chamar de tragédia aquilo que é irreversível, o que n?o é o seu caso. Tudo é uma quest?o de humor e de atitude: mude. Deixe de colocar sua felicidade na m?o dos outros. Comece um caso de amor consigo mesma e pare de se boicotar. A Ana Paula Arosio, o Verissimo, a Marilia Gariela e o Brad Pitt n?o t?m culpa de voc? insistir em seguir modelos. Inaugure sua própria fórmula de ser feliz e patenteie. Voc? ainda vai ficar rica com os direitos autorais.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2004




Fim de semana (ninguém merece) TPM

Tá, eu sei que ninguém merece ler o mesmo post a semana inteira, mas eu juro que é cansaço.

O que anda acontecendo na minha vida? Sem tempo e ânimo para nada. Mas...quem está reclamando? Eu?

Meu coraç?o anda normalzinho. Outro dia me perguntaram se estou apaixonada...eu? Apaixonada? M?e de quem, hein? Vai vc que tá mais acostumado.

Minha prima anda uma tagarela. Bom, eeeeeu n?o entendo uma palavra, mas ela e minha m?e mant?m um diálogo bacana.

- Padadidapada pada?
- Calma!
- Padada padadi padadaaaaaa.
- N?o reclama!

Daí n?o agüentei, e perguntei:
- Vcs est?o conversando?
- Sua prima é uma chata!

Ela se mete:
- Padadapadadaaaa!!!

Olho eu pra minha m?e, esperando uma resposta.
- Ela tá reclamando que n?o quer água nesse copo!!!

(??!!!)

Ontem rolou um encontro do pessoal da praia. N?o fui, pq além de eu ser uma velha preguiçosa, n?o tive companhia. Quando eu digo pra vcs que ninguém-me-ama-ninguém-me-quer-ninguém-me-chama-de-meu-amor, vcs n?o acreditam!

Esta semana eu volto (prometo!!!). Este post é apenas pra dar um "alow" e dizer que estou viva. Sim, I´m still alive.

Essa &*%$#@ de TPM um dia acaba comigo.


Frase da semana: Putz!! Esqueci meu remedinho!!!"Cala a boca, e me respeita que eu tô de TPM!
 Posted by Hello

Se pelo menos sentir-se desapontada n?o fosse um sentimento constante talvez no fundo eu compreendesse o significado de tudo e seguisse adiante, o que no momento nao dá. Chega a causar paura passar pela vida e ver que as coisas ?s vezes n?o refletem nossas atitudes assim como gostaríamos. E eu acho isso tudo muito injusto. É muito injusto ver lastros de mágoas, cenas passadas mal-compreendidas, n?o-verbalizadas e encerradas, tudo sem um ponto final adequado. É que acontece de surgirem de algum lugar do passado refluxos de muito do que foi guardado. E como desaponta ver que se quis muito uma coisa, fez-se tudo para que ela funcionasse enquanto que ela continuava lá parada, sem dar sinais de vida. Desaponta perceber que resta pouco mais do que uma sequ?ncia de (re)começos e fins, porque os meios, esses que fazem tudo valer a pena, eu nunca cheguei a presenciar, a viver.

Bom, talvez simplesmente n?o seja possível passar ilesa pela vida. Talvez seja isso que eu n?o compreendi ainda.

N?o sei, me parece injusto. Ainda.

Incompreens?o é algo que n?o se explica.
[ Enigmática ]

No dia em que voc? acordar sem nenhuma dor, desconfie. Voc? pode estar morto!

N?o, provérbios nunca consolam. No máximo eles te fazem pensar mais profundamente durante os 2 minutos em que voc? repete mentalmente e enquanto confere se, da fato, voc? o compreendeu ou se ele se encaixa em alguma parte da sua vida prática. No mais, nada.

E eu nem sei bem se gosto de me lamuriar, mas já começo a percerber que os meus planos de me ver livre daquela leonina insensível que me faz gastar rios de dinheiro v?o por água abaixo, dia após dia. E talvez n?o, eu nem goste de me lamuriar. ?s vezes um pouco de compreens?o instantanea, sem muitas palavras, e mais uma dose de segurança iriam me fazer super bem.

Por enquanto é isso. Sem forças para tomar uma atitude, qualquer que seja ela.

E essa é a pior parte. É justamente aquela em que todos acham que é frescura sua...

...só entende quem sente.
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quarta-feira, 27 de outubro de 2004


Alma leve, coraç?o feliz...

A capacidade de amar é proporcional a sua felicidade

Somente há alguns dias percebi que vinha totalmente envolvida por esse projeto. Quantos anos? Que importa? Quando a felicidade chega, ela pode até mesmo bater t?o forte que nos derruba. No meu caso, começou assim:

Algo especial? Sim, trazia em mim um desejo secreto de passar a vida a limpo. A vida interna, essa coisa de rever a qualidade das minhas relaç?es. Nem sabia ao certo como começar, nem o que fazer. Afinal, n?o sabia mesmo.

Meu coraç?o, já ensinara minha m?e há tempos, sabe todas as respostas, e tudo que eu precisaria fazer era ouvi-lo - coisa que teimava que sabia fazer, mas a vida me mostrou em seguida que n?o.

Subitamente , acordo com uma enorme dor no peito. Cresceu de tal forma que me deixou tonta e sem equilíbrio. N?o tive dúvidas, meu coraç?o dava sinais vitais de explos?o. O mosntro que existe dentro de mim estava mais uma vez vivo, e dessa vez as borboletas do meu estomago pediam freneticamente para voarem...

Porém depois de um fim de semana incerto e duvidoso, a cortina da vida caiu e vi tudo claro e nitido em minha frente, é dificil enfrentar a verdade, mas no colo dos anjos fica mais facil...

Chegou a certeza, muitos dias depois, que só havia uma coisa a fazer: manter a paz e a leveza.

Chamei a isso projeto felicidade. Dali pra frente, nada mais importaria do que meu coraç?o manso, a alegria de viver cada minuto sem contabilizar o tempo, numa aliança muito íntima entre o Criador e eu, que veio de vez pra restaurar em mim a única verdade: estamos aqui pra cultivar a felicidade.

E o que é isso? Primeiro saber de fato que a vida é uma viagem, todos s?o parte de um todo e tudo faz parte de um encontro só e somos todos companheiros de caminho. Vale seguir ligada apenas ao ritmo manso no peito que é o mesmo pulsar da Terra, da sinfonia das estrelas e de qualquer galáxia.

Há para isso uma receita muito simples: primeiro sentir, saber o poder do sim e fazer dele seu instrumento de viver. E isso tem a ver com se comprometer a estar inteiro em cada sorriso, em cada café da manh?, em cada bom dia, em cada olhar, em cada respiraç?o.

Saber - e saber mesmo - que voc? é especial por que é único. Que tudo é mágico, e nisso reside a paz e o segredo de olhar pra tudo com o olhar de poeta, aquele que contempla a admira, jamais julga.

Lembrar sempre que a mentira é o deslizar para a desonestidade e essa é a passagem para o afastamento do essencial.

N?o esquecer que manter a humildade e a gratid?o por vibrar por qualquer coisa é também fundamental.

Na felicidade n?o há o certo e o errado, o melhor e o pior, n?o há a comparaç?o, há apenas a leveza do momento presente e a entrega e ele.

A felicidade é o milagre que revela a verdade sob todas as coisas e testemunha que tudo é por si um milagre, que tudo é graça. A felicidade está disponível pra todos como o maná dos deuses que assim se fazem por que assim se sentem. E só há uma pessoa capaz de fazer com que isso aconteça e permaneça: voc? mesmo.

Esse é meu projeto. Sem planos, sem traçados rígidos, um caminhar silencioso e gostoso, como o ato de amar, com a força que faz com meu coraç?o dance e n?o precise mais desesperadamente sair de meu peito por estar desabitado de minha alma que é doce e mansa e traz em si o maior dos gifts: a capacidade de colecionar amores e se sentir plena por essa habilidade.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2004


Quatro historinhas da alegria
E um final feliz
Alegria, alegria.
Alegria, alegria. Foi o que o DJ gritou, bem na hora que ele se aproximou para dançar comigo. Sim, ele era encrenca, das boas. Das boas? Alegria, alegria. Mais um copo de champanhe pra mim, mais outro de whisky pra ele. Alegria, alegria. Das boas deve ser uma com esse homem. Encrenca. Alegria, alegria. Eu estava assim, ele também. Que se dane o resto. O DJ, que comandava a festa, tinha mandado. Eu sabia o que estava fazendo, ele também: estávamos fazendo uma coisa errada. Alegria, alegria. Que tontura boa, vou me agarrar nele. Mas é só pra n?o cair, que desculpa boa. Boa? Eu estava me sentindo assim. Alegria, alegria.
Alegria, alegria?
Várias primeiras vezes para mim. A primeira vez que liguei para reservar um restaurante. A primeira vez que fui a um restaurante japon?s. A primeira vez com pauzinhos (aqueles) e peixes morbidos num molhinho doce. Gostei dos enroladinhos de arroz. Gostei do saqu?. Gostei da luz, dos olhos dele. Gostei que estava me encantando, gostei de n?o poder me encantar e mesmo assim estar me encantando. Alegria, alegria. Eu n?o pensava em mais nada. Qual foi a última vez que alguém pediu minha m?o antes de simplesmente enfiar a própria dentro da minha blusa? Fazia tanto tempo que aquele beijo me pareceu o primeiro também, depois de muito tempo. Meu Deus, eu n?o podia gostar dele. Alegria, alegria?
Nada de alegria, alegria.
Alegria, alegria. Foi o que ele me pediu, quase me chamando a atenç?o, dá penúltima vez que foi embora com pressa.
Apesar de todo esforço, meu poder era uma ilus?o. Apesar do desprendimento, eu me enganava o tempo todo. Apesar de toda aquela loucura, eu precisava da porra do romance e da porra do tempo calado para sentir prazer.
Daí vinha a sensaç?o de que sem amor eu era apenas usada. Porque sem poder nenhum depois do horário da recomposiç?o, sem tempo de sobra para relaxar o cérebro maluco e sem sonhos para o futuro, eu n?o ia muito além do tes?o superficial. Em respeito a quem tá com preguiça de entender o que eu estou querendo dizer, vamos direto ao assunto: mesmo ele sendo lindo, gostoso, carinhoso, eu n?o gozava. Nada de alegria, alegria. Ele fecha a porta e volta para sua vida real. Para os dois, porque ele n?o era egoísta: tristeza, tristeza.
Alegria, alegria
Alegria, alegria. Eu me implorava. E dá para sentir isso o tempo todo? Eu me cobrava tanto ser feliz que ?s vezes perdia a noç?o de que já era. Fugir da felicidade ou fugir com ela?
Num ímpeto de tes?o, ou talvez após um trabalho de consci?ncia confusa que, por preguiça, acabava se decidindo impulsivamente, respondi ao e-mail dele: sim, senhor. Vamos para onde o senhor quiser, a hora que desejar e na posiç?o que preferir.
Nem todas as histórias precisam ter virgens pálidas chorando ?s margens de um mar de espumas. Nem tudo precisa ser romance tuberculoso. Sim, eu tossi. Mas foi porque engasguei com outra espuma. Espuma de banheira, com teto solar. Ele, batatas fritas e queijo quente. Pratos prediletos. Alegria, alegria, muita alegria. Dedos enrugados, água no ouvido, m?o no coraç?o. Numa mistura de nojo da água com prazer da água. Numa mistura de romance com sacanagem. Numa mistura de piadas e breves assuntos sérios. Sim, estou fazendo poesia, mas n?o é para rimar e nem chorar. Gozar? Nem vou dizer quantas vezes. Alegria, alegria.
Minhas conclus?es pessoais, mas voc? pode ter as suas:
Alegria 3x1 Tristeza. Alegria sempre vence no final. Tristeza promete revanche. Quem disse que mulher n?o gosta de jogo? Em time que tá ganhando, n?o se mexe. A felicidade, assim como a bebedeira, vai e vem. A felicidade, assim como o sexo, entra e sai. A felicidade, assim como ele, era impossível. Mas n?o é pra tentar ser feliz que a gente vive?


 Posted by Hello

sexta-feira, 22 de outubro de 2004


Carta para o homem que morreu e um pouco de verdade viva
Colunista mata namorado antes que amor acabe
Voc? pensa que eu n?o sei?
Eu sei que tenho soluçado risos nervosos por aí. Sempre um por aí perto dos seus ouvidos.
Tudo para voc? ver o quanto eu me divirto, o quanto sou charmosa. Para voc? lembrar de como a gente se diverte, com a minha risada, com a sua.
E eu grito um pouco rindo, eu sei disso também. Que é para voc? lembrar de quando eu sinto prazer. De quando voc? me dá prazer.
Eu passo quieta por voc?, voc? passa quieto por mim, e eu ainda escuto o barulho que a gente faz.
Voc?s pensam que eu n?o sei?
Escova no cabelo todos os dias, lápis nos olhos, perfume de morango. Eu sei, eu sei, a paix?o é ridícula.
Sei que n?o cumpro o que prometo com olhares de mulher. Pois é, eu sou uma menina. Surpreso? Eu n?o.
Voc? está surpreso mesmo? Achou que era uma mulher te instigando para fugir da lógica? Isso é coisa de criança.
Lógica? Que se foda a lógica.
Eu n?o tenho tes?o nenhum em separar o certo do errado. Espero n?o aguentar mais a dor do caminho errado para mudar de vida, é só isso que acontece.
E o caminho certo também n?o me dá muito tes?o n?o.
Menos aquele que a gente fez para fugir, menos aquele que a gente fez para se pegar, se entrar, parar de pensar em sentir e sentir de uma vez.
E a inspiraç?o para escrever Meu Deus! Foi para onde?
Foi para o mesmo lugar da minha outra paix?o esquecida. O homem para o qual dedico este texto.
Aquele que tirei do pedestal e nunca mais coloquei em lugar nenhum.
Foi para depois. Depois que eu resolver o que é verdade, o que é de verdade.
Voc? pensa que eu n?o sei que voc? sabe que eu estou mentindo? Eu sei.
Quer um pouco de verdade? Leia o começo deste texto, n?o é sobre voc? que eu escrevo n?o.
Essa é a verdade, mas voc? me ensinou que ela n?o é necessária.
Eu sei bem. E sei que voc? mente também. E sei que a gente se atura porque perder pessoas é muito triste.
Por mais que voc? n?o venha me encoxar no meio da noite, n?o me agarre no corredor, n?o jogue a porra do controle remoto para longe, n?o fale no meu
ouvido o quanto voc? está precisando me comer naquele momento. Por mais que voc? n?o seja esse homem, voc? respira quietinho ao meu lado enquanto dorme, lindo.
E quando voc? dorme quietinho assim, eu sei que, apesar de eu n?o abalar sua vida em nada, voc? precisa de mim.
E voc? já abalou tanto a minha vida. Que pena, agora voc? morreu.
Mas eu continuo vendo voc? respirar, quietinho, ao meu lado.
A verdade é que eu ainda acredito em reencarnaç?o.
E eu te olhei tantas vezes implorando. N?o morre, por favor. Seja ele, seja o homem que perde um segundo de ar quando me v?.
Mas voc? nunca mais me olhou quase chorando, voc? nunca mais se emocionou, nem a mim.
Voc? nunca mais pegou na minha m?o e me fez sentir segura. Nunca mais falou a coisa mais errada do mundo e fez o mundo valer a pena.
Eu treinei viver sem voc?, eu treinei porque voc? sempre achou um absurdo o tanto que eu precisava de voc? para estar feliz.
De tanto treinar acostumei.
E cad? a inspiraç?o? Foi embora junto com a minha pureza, a minha crença, a minha fidelidade.
Eu sou comum, igualzinho a voc?, a voc?s. Eu cometo erros mesquinhos e sou capaz de grandes momentos.
Para cada grande momento, milhares de erros mesquinhos no ar, no lençol, no ralo de um banho cheiroso.
Para cada fundo do poço, milhares de motivos de perd?o boiando, bóias de coraç?o para eu me agarrar.
E eu nunca me agarro em mim, sempre espero alguém chegar.
Eu n?o queria ter ido t?o longe. Nem seguido um que n?o posso, nem aturando outro que nunca pude.
Eu só queria que ele aparecesse, o homem que vai me olhar de um jeito que vai limpar toda a sujeira, o rabisco, o nó.
O homem que vai ser o pai dos meus filhos e n?o dos meus medos.
O homem com o maior colo do mundo, para dar tempo de eu ser mulher, transar para sempre. Para dar tempo de seu ser criança, chorar para sempre.
Para dar tempo de eu ser para sempre.
Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei voc?.
Antes que eu morresse de amor. Matei voc?.
Eu sei que sou covarde. Surpreso? Eu n?o.
Desculpa, eu tinha prometido nunca mais escrever t?o subjetivamente.
Te amo, viu?
Voc? renasceu de novo.
Eu sei que sou louca.
Louca e covarde.


 Posted by Hello

Romântica pra cacete

Nem toda relaç?o homem e mulher é romance


Nem todo dia tem Sol, nem toda sobremesa é cheese cake e nem toda relaç?o homem e mulher é romance.
E voc? vai fazer o qu??
Vai se matar por causa do cinza acima da sua cabeça? Vai tremer hipoglic?mica e carente porque só sobrou torta holandesa? Vai se manter virgem e intacta até aparecer o homem que vai te dar uma casa com cerquinhas brancas, cachorrinhos e beb?s?
Claro que n?o, voc? vai viver a vida, curtindo o que ela tem de melhor. E o que um bonit?o que só quer te comer pode ter de melhor? Bom, eu poderia fazer uma lista. Mas a droga do romance estraga tudo isso, a droga dos filmes românticos nos enganam como as propagandas de cerveja que enchem de gostosas os babacas segurando um copinho.
Por que raios a gente tem de romantizar qualquer demonstraç?o de carinho de um homem se na maioria dos casos eles só querem nos comer?
E por que ficamos t?o putas se eles apenas nos comem e caem fora?
Quem disse que eles s?o obrigados a nos amar eternamente só porque conheceram de perto a nossa beleza interior? E, finalmente: que mal há em sermos gostosas e os homens quererem nos comer?
Por que isso parece ofensivo? Por que nos sentimos usadas se ambos est?o lá de livre e espontânea vontade?
Isso é herança das mulheres pudicas, sonhadoras e donas de casa do século passado ou a célula do romance vai eternamente se multipilcar e passar de geraç?o em geraç?o através das mulheres?
Eu tento, juro que tento. Mas a droga do romance n?o me deixa em paz.
Eu n?o tenho mais idade para ficar morrendo de vontade de dar para um cara e ficar enrolando até ouvir juras de amor eterno (que podem ser só para me comer), francamente isso n?o é coisa de mulher!
Mas depois passo anos pensando se n?o fui muito fácil.
Eu vou lá, mato minha vontade, tomo um belo banho, volto independente e resolvida pra casa e acordo no dia seguinte morrendo de vontade de ganhar flores, receber ligaç?es românticas e promessas eternas.
É uma praga.
Conscientemente eu sei que nem todos os caras querem namorar comigo, e mais conscientemente ainda eu sei que eu também n?o quero namorar com a maioria deles. Mas lá dentro fica a dúvida: será que fui usada?
Da onde vem esse sentimento fraco, submisso, antigo, arcaico, pobre e idiota de que numa relaç?o sexual o homem é o dominante que come e a mulher a coitada que é comida?
Claro que tem os babacas que nos fazem sentir assim, n?o se preocupam com o nosso prazer e agem na velocidade do prazer deles.
Mas tirando esses babacas (e depois que voc? experimenta um quase sempre fica descolada para afugentar os outros) por que um homem que te trata bem, te come direito, com carinho, com respeito e depois n?o quer namorar com voc?, te ofende?
E por que se ele te tratou t?o bem, com tanto carinho e respeito, só quis te comer e caiu fora? Precisava se dar tanto trabalho?
A vida é complicada. E a vida é complicada porque nós mulheres romantizamos tudo, ou quase tudo. Ou justamente o que n?o deveríamos.
A gente faz planos mesmo em cima dos sil?ncios deles. A gente v? beleza em cada sumiço. A gente v? olhares de amor no mais puro olhar de tes?o. A gente acaba de trepar e é batata: deita no peito deles!
Ah, o romance! Mulher que é mulher n?o consegue fugir de um.
Voc? pode até levantar apressada, fumar um cigarro, olhar a janela. Voc? pode disfarçar. Mas lá no fundo, bem escondido, est?o seus sonhos de entrar de branco numa igreja e ver lá na frente aquele homem para quem voc? acabou de dar.
Voc? vai para o banho super senhora de si, mas enquanto a água escorre levando restos de células esfregadas e s?mens, voc? fica na dúvida entre se ele vai ligar no dia seguinte e o nome dos filhos.
Será que ele vai ter os olhos do pai?
Eu cansei de ser assim, por que n?o consigo ver os homens como divers?o se eles conseguem t?o facilmente nos ver assim?
Por que n?o posso aceitar que nem tudo é romance?
Por que a droga da chuva me lembra todas as vezes que eu voltei para casa sonhando e no dia seguinte me deparei com a frieza do dia seguinte?
Por que a droga do jazz me lembra a vida perfeita que eu sonho a cada ombro cheiroso que me cega os problemas e me ensurdece a espera?
Por que a droga da noite me lembra os corpos amados que ainda que cansados e tombados nunca caíram por mim?
Aonde está voc? pelo amor de Deus! Aonde está voc?? N?o v? que estou cansada de pertencer a todos e n?o ser de ninguém? N?o v? que minha devoluç?o me enfraquece cada vez mais em me entregar?
N?o v? que na loucura de te encontrar n?o meço as entregas? E elas nunca s?o entregas porque eles nunca s?o voc?.
Porque comecei este texto t?o bem e mais uma vez esqueci de ser a mulher moderna que eu tanto gostaria de ser para lembrar a mulher romântica que espera por voc? a cada esquina, a cada decote, a cada riso nervoso que solto em forma de grito ? espera do seu socorro.
Eu vou continuar vendo voc? em todos esses crápulas que fingem ser voc? para vulgarizar o meu amor. Eu vou continuar cheirando voc? em todos esses suores fugazes que me querem num conto pequeno. Eu vou continuar lendo a nossa história em contos pequenos.
Cad? voc? que some a cada som que n?o me procura? Cad? voc? que parece ser e nunca é porque desaparece no cansaço das relaç?es?
O meu amor acaba por todos, a minha espera cansa por todos, a minha raiva ameniza por todos. Mas a minha fé por voc? cresce a cada dia.
Eu posso transar no primeiro encontro, eu posso transar por transar. Eu posso trepar. Eu posso te encontrar num flat na hora do almoço para uma rapidinha. Eu posso reclinar o banco do meu carro e mandar ver. Eu posso deixar voc? n?o me beijar na boca. Eu posso aceitar que voc? nunca me leve de m?os dadas a um cinema. Eu posso ser uma noite e nada demais. Eu posso ser um banheiro e nada mais. Eu posso ser nada mais.
Mas eu nunca, em nenhum momento, deixo de romantizar a vida, cada segundo, por mais podre que seja, dela. Eu nunca deixo de procurar voc?. Eu nunca deixo de acreditar que voc? exista, e eu nunca deixo de acreditar que voc? faz o mesmo a minha espera. Posted by Hello

terça-feira, 5 de outubro de 2004


Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente
tem um nível de exig?ncia absurdo em relaç?o ? vida, que queremos que
absolutamente tudo d? certo, e que, ?s vezes, por aborrecimentos
mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na
garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez
de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua
vida, voc? bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a
abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida
de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas n?o
entende por que eles parecem ser t?o mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles,
entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, n?o faz a menor diferença.

O que n?o falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do
pacote. Que "audácia" contrariá-los! S?o aqueles que nunca ouviram
falar em saídas de emerg?ncia: fincam o pé, compram briga e n?o
deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguiç?o?
Justamente. O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e ?s vezes saio por ela também. É
incômodo, tem um freio de m?o no meio do caminho, mas é um problema
solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problem?es podem ser
resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um
pedido de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas
t?m sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, ent?o n?o vou
perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situaç?es irritantes e gente
idem; pilhas de pessoas que v?o atrasar meu dia. Ent?o eu uso a
"porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor,
a raz?o por que parece que t?o pouca coisa na vida dos outros dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, n?o estrague
o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal -
portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída...
Experimente!

 Posted by Hello

quarta-feira, 29 de setembro de 2004


AMIZADES HETEROSSEXUAIS
Alguém num dia de mau humor decretou: amor tem que ser heterossexual e amizade tem que ser homo: mulher com amiga mulher e homem com amigo homem. As mulheres preferem outras mulheres para dividirem suas receitas, fofocas e passeios no shopping e homens preferem outros homens para tratar de quest?es filosóficas como futebol, loiras e carros.

Confesse: essa introduç?o deixou voc? se sentindo com 200 anos de idade. A revoluç?o sexual já atingiu as amizades também, e homem e mulher podem muito bem ser apenas bons amigos. Quem vai negar?

Muitos negam. Dizer que n?o existe amizade entre homem e mulher já virou um chav?o, e o mundo das artes n?o contribui para mudar essa idéia fixa. Quase n?o se v? homens amigos de mulheres nas telas do cinema, nos poemas, nas letras de música. Ou somos amantes ou nada. No filme O Casamento de Meu Melhor Amigo, o personagem de Julia Roberts tinha dois leais escudeiros: um era uma paix?o que ela pretendia reaver, o que já n?o dá para chamar de amizade, e o outro era gay. Aí pode.

Se um homem convida uma mulher para um bate-papo num bar, e apenas isso, bingo: é veado. É a única amizade que convence entre sexos opostos. As mulheres realmente se relacionam ?s maravilhas com homossexuais, até porque vivemos numa sociedade machista, onde muitos homens pensam que ter um amigo gay dep?e contra sua virilidade. Sendo assim, os homossexuais identificam-se mais com a sensibilidade das amigas do que com a insegurança dos bofes.

Mas existe, sim, amizade entre homem e mulher, sem segundas nem terceiras intenç?es. O sexo ronda nossas cabeças, mas nem sempre se imp?e. Um homem pode conhecer uma mulher no local de trabalho, na sala de aula ou numa excurs?o e virar companheiro de boas risadas, sem meter a cama no assunto. N?o precisam ficar grudados dia e noite para estabelecerem um relacionamento de confiança e afinidades, e o sentimento pode sobreviver com a troca de idéias em vez de troca de beijos.

Basta de tabus nesse mundo já t?o careta. Homens e mulheres podem e devem experimentar relacionamentos sem malícia, ir juntos ao cinema sem agarrar-se no meio do filme e dançar a noite inteira sem pintar um clima. Podem ir juntos numa livraria, num estádio de futebol, num show de rock. Será igual a uma amizade com alguém do mesmo sexo? N?o, e é justamente aí que está o seu fascínio. Eu tenho excelentes amigos homens e n?o abro m?o deles. Só n?o me peçam para ser amiga do George Clooney.

FOFOCA: UMA OBRA SEM AUTOR

O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamaç?o é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, n?o?

N?o. Dispenso fofocas e fofoqueiros. Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que n?o me diz respeito. Se n?o tiver como fugir, deixo que a indiscriç?o entre por um ouvido e saia pelo outro, dando assim o pior castigo para o meu interlocutor: n?o passarei adiante nem uma palavra.

N?o recuso uma olhada na revista Caras, especialista em entregar quem come quem, quem traiu quem, quem faliu, quem casou, quem separou. É a única publicaç?o do g?nero que passa alguma credibilidade, porque sei que os envolvidos foram escutados, deram declaraç?es por vontade própria, deixaram-se fotografar. S?o fofocas profissionais, consentidas e quase sempre assinadas. Fofoca anônima é que é golpe baixo.

A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmaç?o sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órf? de pai e m?e. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensaç?o de poder. Poder o qu?? Poder divulgar algo seu, ver seu "trabalho" passado adiante, provocando reaç?es, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos.

Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe d? continuidade. É por isso que fofocar é uma tentaç?o. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensaç?o de ser portador de uma informaç?o valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, n?o prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar les?es emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. N?o há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas.
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segunda-feira, 27 de setembro de 2004


Para n?o sentir dor

Anestésicos para os males de uma paix?o




Para n?o sofrer eu vou me drogar de outros, eu vou me entupir de elogios, eu vou cheirar outras intenç?es. Vou encher minha cara de máscaras para n?o ser meu lado romântico que tanto precisa de um espaço para existir ridiculamente.

N?o vou permitir ser ridícula, nem uma lágrima sequer, nem um segundo de olhar perdido no horizonte, nem uma nota triste no meu ouvido. Eu sei o quanto vai ser cansativo correr da dor, o quanto vai ser falso ignorar ela sentada no meu peito. Mas vou correr até minha última esquina. Vou burlar cada desesperada súplica do meu coraç?o para que eu pare e sofra um pouquinho, um pouquinho que seja para passar.

Suor frio da corrida, sempre com sorriso duro no rosto e o medo de n?o ser nada daquilo que voc? me fez sentir que eu era. Muita maquiagem para esconder os buracos de solid?o. Muita roupa bonita para esconder a falta de leveza e de certeza do meu caminho.

E por que vendo tanto meu corpo e t?o pouco minha alma? Porque quero ver voc? comprando o que realmente quer e n?o enganando querer para levar a promoç?o.


Cansei das promessas de compra e das devoluç?es gastas do meu corpo. Cansei de expor minha alma se no fim tudo acaba mesmo. Ent?o tá aqui ó: peitinhos, coxas, barriga e o buraco que voc? tanto quer.



Leve de uma vez e me engane por alguns dias. Voc? é igual a todos os outros e todos os outros s?o: lixo. O amor n?o existe, e, se existe, n?o dura pra sempre. E, se n?o dura pra sempre, n?o é amor. E nada dura pra sempre. E ent?o o amor n?o existe.

Estou amarga com simplicidade, e isso é relaxante já que vivo cheia de complicaç?es. A amargura é muito mais simples que a esperança. Estou triste do tamanho do buraco sem vida que voc? deixou em mim, uma concavidade sonhadora que ainda pulsa um desejo que ao mesmo tempo enoja.


Ainda sinto voc? aqui dentro e toda a energia boa de vida que esta lembrança poderia gerar em mim, mas essa energia sem escape, sem válvula, sem história, essa energia inocentemente transformada em ódio, só carrega ondas que me corroem por dentro.


Mas para n?o sentir dor eu vou jurar ao último ouvido do meu universo o quanto voc? é descartável. O quanto sua molecagem n?o permitiu nenhuma admiraç?o de minha parte.



Para n?o sofrer n?o vou permitir minha cabeça no travesseiro antes do cansaço profundo e sem cérebro. N?o vou permitir admirar coisas da natureza porque talvez eu me lembre de voc? ao ver algo bonito.



N?o vou permitir sil?ncios porque é aí que o meu fundo transborda e a tristeza pode me tomar sem saída. Eu vou continuar deixando a minha cabeça me martelar porque toda essa confus?o é ainda menos assustadora do que a calmaria da verdade.


A verdade é a frieza do mundo, é a podrid?o dos desejos, s?o as mentiras que a gente inventa para os outros e acaba acreditando. A verdade é que mais cedo ou mais tarde voc? será traído, porque todo mundo tem medo de viver a entrega. A verdade é que ninguém se entrega porque ninguém se tem. A verdade é que n?o estamos aqui, estamos em algum lugar seguro vivendo nossas vidas medíocres. A verdade é que todo esse perfume é vergonha de nossa ess?ncia, todas essas marcas s?o vergonha do nosso corpo, todo esse charme despretensioso é vergonha de nossas fraquezas. A verdade é que nada é inteiro porque até o inteiro para ser todo precisa ter seu lado vazio. A verdade é que n?o dá para fugir da dor, e eu continuo correndo, correndo, correndo e n?o saindo do mesmo lugar.  Posted by Hello

quinta-feira, 23 de setembro de 2004


Meu coraç?o n?o sei porque bati feliz quando te v?... Posted by Hello

A dor dos outros e a nossa...

A DOR DOS OUTROS E A NOSSA



Voc? está uma geleca. Estendida no sofá, convoca o ombro da sua melhor amiga para chorar todas as suas imensuráveis car?ncias. Precisa ouvir dela algo que lhe anime. Ela bem que tenta: "Pense bem: tem milh?es de pessoas sofrendo coisas muito piores do que voc?". Claro. Todos dizem a mesma coisa. Enquanto voc? está aí sofrendo de dor-de-cotovelo, na rua há milhares de sem-teto, sem-emprego, sem-futuro. Na pódium das dores do mundo, os sem-amor n?o ganham nem medalha de bronze. Est?o fora da competiç?o.

Voc? olha pra sua amiga e pergunta: "Acha mesmo que o fato de um avi?o cair na Malásia pode diminuir a minha saudade? Se um gerente de banco é mantido como refém eu devo abrir um champanhe por n?o ser eu que estou com uma arma apontada para minha cabeça?" Se sua amiga for sensata, responderá que sim, isso deveria amenizar nossos problemas mundanos. Mas se ela for sincera, providencia mais lenço de papel.

Os dramas que acontecem no outro lado da rua nos sensibilizam, mas a contribuiç?o das tragédias alheias para aliviar nossa crise existencial é zero. Crianças s?o mutiladas em Serra Leoa e voc? só quer saber do pedaço do peito que lhe arrancaram. Homens e mulheres sobrevivem durante dias embaixo da terra, soterradas por terremotos, e voc? continua achando que solid?o como a sua n?o há. Pessoas n?o t?m água potável para beber e voc? afoga sua depr? num bom cabernet sauvignon. Tem gente que perde filho, perde a vis?o, perde patrimônio, perde a saúde: lamenta-se por eles, mas voc? perdeu o Beto!!! Vá explicar isso pra alguém.

Raz?o e emoç?o s?o dois planetas que n?o habitam a mesma galáxia. Voc? SABE que sua dor é superável, voc? SABE que amanh? vai encontrar um novo amor, voc? SABE que é uma felizarda por ter saúde, família, um teto pra morar, mas voc? n?o SENTE assim. E o sentimento é poderoso. Comanda-nos.

E a gente sucumbe. Feito um avi?o caindo do céu, feito refém de um assalto do coraç?o.


A grande Muralha
A grande muralha foi construída pelo soberano Che Huang-Ti para defender o norte do reino Chin?s das invas?es nômades, por volta de 215 a.C. A Muralha fica na regi?o mais ao leste que vai do golfo do Chile, no Mar Amarelo, até o começo da Ásia Central. A maior parte da fortificaç?o, com cerca de 2500Km, ficou pronta no reinado de Huang-Ti. Ela se expandiu nos séculos seguintes, principalmente durante a dinastia Ming(1368 d.C - 1644 d.C). A muralha, incluindo todas as suas ramificaç?es, tem cerca de 6400 quilômetros, de Po Hai no leste até o deserto central da Ásia Posted by Hello

Muralha e eu... onde estará voc?....???

Essa muralha dura que, com o gosto certo para as palavras e o cheiro certo para a presença, amolece o mais duro gosto pela vida.

Ainda que nada que mereça uma racional lista neste momento, é como se faltasse o mais essencial ar puro e quente da minha saúde. O ar certo. E pela incoer?ncia da vida e o delicioso gosto contrário pelo certo, esse ar, que se disfarça em puro, nada mais é que o velho conhecido gosto dos sonhos vermelhos aveludados e perfumados de cabarés imaginados.


O gosto pesado de erros soltos, expostos, e mais do que de encontro com o que palpita sem coer?ncia mas soa em perfeiç?o dentro de mim. O ar que bombeia as formigas de uma retardada felicidade levando sensaç?es até para as improváveis pontas do cabelo e unhas do pé.
Aquele que arrepia até as peles sem vida das camadas mais próximas ? morte. As palavras saem querendo ter sentido, mas a boca se morde tamanha a vontade de abocanhar tanta cerimônia e transformar o peso ereto do humano responsável em instinto animal que corre de quatro e morde sem pedir.

Nada que eu n?o tenha sentido antes, ou escrito, mas mais uma vez, o que pontua minha vida em momentos e me joga para a frente pra cair de cara. Seja para chorar o inferno próximo, seja para me sufocar de voc? querendo todos os meus ângulos.

De energia presa num interesse congelado que grudei nos seus olhos, ainda me pergunto se minha clareza n?o te cegou. Minha energia em potencial, louca para cair de um longo prédio de andares divertidos e morrer tristemente no vazio de um fim certo para um sonho improvável, está zerada na espera de um estalar de dedos.

Estale os dedos e olhe para o ch?o. Eu estarei ali, arrastada em possibilidades e forte em atraç?o para subir até o andar para o qual voc? me der asas.

Sei, como sempre soube desde que tomei noç?o de minha exist?ncia baseada em vôos com horas marcadas para quedas, que vou me estabacar em pedaços mais uma vez. E sei que os juntarei novamente, me jurando preservaç?o. E, assim que estiver inteira, estarei novamente cheia de vontade de sair dando encontr?es com o mundo. Este mundo que insiste em inventar leis, regras, juramentos e instituiç?es. E insiste em perder para seres apaixonados que juram, até para Deus, que nada pode ser mais sagrado do que a fidelidade aos hormônios.

Clich?s me embrulham mais o estômago que qualquer podrid?o que meu lado puritano oitenta, irm?o g?meo do meu lado safada oito, tente me jogar na cara.

Aqui estou eu aberta até onde se pode rasgar, exposta até onde se pode vender e insinuando até onde se pode explicitar. E ainda que isolada de cúmplices, longe de aplausos e renegada de benç?o, aqui estou eu novamente servindo com prazer os meus joelhos ? divindade do desejo.
Se voc? n?o puder esperar, será bem-vindo em minha ansiedade. Se voc? me quiser embaixo de mangas, será bem-vindo em meu masoquismo feminino nada original.
Por hora lhe agradeço. Voltaram a gritar os teclados espancados de sentidos para traduzir uma alma que já n?o cabe mais em seu estado natural. Agradeço-lhe o sorriso estúpido que por mais banal que seja. Nos faz sentir negritados em meio a tantos seres e suas aspiraç?es. Agradeço-lhe a vontade de errar, sem ela minha vida n?o parece certa.


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quarta-feira, 22 de setembro de 2004


Tudo o que se v? n?o é igual ao que a gente viu a um segundo..... Posted by Hello

Eu niver !!!!!!!! Aero.... Posted by Hello