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quarta-feira, 15 de dezembro de 2004


Um fio de cabelo na cabeça n?o significa nada,mas esse mesmo fio de cabelo no prato de sopa é muita coisa.

Nessas ultimas semanas muitas coisas mudaram em minha vidinha, quem já tinha ido, voltou, e quem n?o era pra ser, foi.Novas esperanças e aspiraç?es foram criadas no meu mundinho,o ideal de felicidade v?m mudando a cada dia que passa,novas conquistas,novos desejos... Percebi uma coisa no meio disso tudo, nem sempre os opostos se atraem , as vezes o desleixo afasta pessoas,n?o adianta fazer determinadas escolhas pela vida, de uma forma ou de outra ela te mostrará a verdade, n?o poderás tampar o sol com a peneira por muito tempo.
Pessoas aparecem apenas pra nos dizer quem realmente somos, quem realmente queremos ser, e o que poderemos fazer pra melhorar num ambito geral em nossa pequenas vidinhas.Como, por menor que possa parecer,influenciamos a vida das pessoas ao nosso redor , as vezes sem querer, elas mudam o rumo por causa de pequenas palavras ou aç?es nossas, e outras vezes demoram pras enxergar o obvio.Amo saber que passei pela vida de tanta gente e deixei uma coisa boa pra essas pessoas lembrarem de mim. É isso que é ser bondoso pra mim.

Grandes e pequenas mulheres

Há mulheres de todos os g?neros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenç?o apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele n?o vai chegar a lugar algum.

Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decis?es do cara, que n?o fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profiss?o dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demiss?o por quest?es éticas e que confia que vai dar tudo certo.

Mulher que empurra pra baixo é a que p?e minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de car?ncia bem na hora que ele tem que entrar numa reuni?o, a que n?o avaliza nenhuma mudança que ele prop?e, a que quer manter tudo como está.

Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que n?o perturba com quest?es menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que n?o acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoç?o, a que acha que viajar é despesa e n?o investimento, a que tem ciúmes da secretária.

Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e n?o palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.

Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que n?o acredita que ele vá mais longe do que já foi.

Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, ent?o vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

Paz no coraç?o Posted by Hello

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004


O cenário: um boteco. Personagens: uma turma. O enredo: papo e cerveja. Lá pelas tantas, alguém levanta a quest?o mais batida e menos respondida deste século: o que é pior, nunca ter amado, ou ter amado e perdido o amor?

As opini?es se dividem, mas n?o em partes iguais. A maioria acha que é mil vezes melhor ter amado ao menos uma vez do que passar a exist?ncia inteira sem saber o que é receber um beijo apaixonado, nunca ter sido importante para alguém, nunca ter provocado uma saudade. Muitos concordam que é preferível ter vivido um grande amor, mesmo que depois tenha padecido no inferno por perd?-lo, do que nunca ter amado.

No entanto, muitos dos que est?o na rua da amargura, desolados com a aus?ncia do seu amor, prefeririam nunca terem estado apaixonados: abririam m?o da paix?o e da dor, escolheriam uma vida anestesiada, sem beijos, mas também sem lágrimas. Acreditam que o desespero da perda n?o paga um amor tipo "infinito enquanto dure", porque geralmente dura pouco, e as lembranças pra nada servem, a n?o ser causar mais dor.

Façam suas apostas. Da minha parte, prefiro perder o que tive do que nunca ter tido: estamos aqui para vivenciar, aprender, dar-se bem e dar-se mal. N?o somos zumbis, robôs, Ets. Caímos no mundo e nele temos que nos virar.

Muda o placar quando o assunto é dinheiro: o que é preferível, ser pobre para sempre ou passar uma temporada como rico e depois perder tudo? Será melhor passar a vida inteira com seu arrozinho com feij?o, futebol aos sábados e Silvio Santos aos domingos, ou ter tido a oportunidade de passar férias em Angra, andar de lancha, tomar champanhe, morar numa cobertura com piscina, ter todas as roupas que sonhou, mesmo que um dia tudo isso evapore e tenhamos que voltar a passar a p?o e água?

A maioria, acredito, iria preferir n?o sentir o gosto do bem-bom e ficar com seu arrozinho com feij?o, que também tem o seu valor. Champanhe, lancha e roupa de grife n?o s?o essenciais como o amor, pode-se passar sem eles para sempre e ainda assim ser muito feliz. O máximo que uma temporada na ilha da fantasia pode nos trazer é uma certa revolta em voltar para o barraco de onde nunca devíamos ter saído. Quem perde um amor, sofre mas conforma-se. Quem perde dinheiro, sofre e corrompe-se.

Amor, que a gente tenha nem que seja por um dia. Dinheiro, que venha para sempre ou fique onde está.
 Posted by Hello