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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Pra mim...





Quem me conhece, sabe. Não guardo nada pra depois. Não economizo felicidade. Não economizo palavras. Não economizo vontades. Na verdade, não me economizo. Não espero o momento certo, não tenho o perfume lacrado, o vinho guardado, a lingerie na caixa, a surpresa pronta para a data especial. Toda hora é agora. Quase impossível deixar pra mais tarde. Pode ser um defeito devastador, eu sei. Mas não está em mim engolir desejos, usar camisola rasgada pra dormir sozinha, passar lavanda barata para ir ao supermercado, dizer que não quando a vontade é dizer sim. Não está em mim fazer jogo, fazer tipo, esperar pra ver, ficar com gosto do beijo não dado, deixar a página em branco com medo de confessar. Ah, me poupe! Eu quero provar o inesperado, improvisar meu mundo, fazer festa sozinha, me enfeitar e me embebedar. De mim. Quero muito mais do que sou, quero tudo de nós dois, quero o agora e quero o depois. Eu não gosto de rótulos, cansei de regras, estou entediada com tanta posologia na vida, acho "modo de usar" um tanto quanto limitado, considero uma pobreza de espírito essa moda de "achar", "julgar" e "estereotipar". Eu quero mais é ser feliz hoje, quero me sentir bem agora.... Dá licença? Uso perfume francês de dia, te amo à noite, te odeio sem motivo, uma coleção de calcinhas, adoro havaianas, minha única droga é um bom vinho e querer você. AGORA. Mesmo que a gente não saiba aonde ir com meus defeitos. (Jogaremos fora?). Mesmo tendo tanta gente bem-intencionada torcendo contra. Não importa. Você é poesia. Eu? Luta... Eu não economizo o verbo amar. Depois de tantas juras e juros, não me dei por vencida: você é o melhor investimento para o meu coração (que vive na boca e acabou de sair do SERASA).

Crédito aprovado?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

AMAR É...
















(AMO-TE)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Amor de verdade existe.



"Neste mundo de tantos anos,entre tantos outros, que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões, esse encontro nós dois, esse amor...



(Esse texto é dedicado ao Dudu. Que me faz acreditar, todo dia, que amor não é só uma palavra bonita. Amor de verdade existe. E faz a gente ser feliz, apesar de tudo. E sempre.)


Era uma vez uma princesa de rua. Temperamental. Sentimental. Virginiana. Uma diva de sandálias Havaianas. Uma santa de vestidinho. Uma louca quase normal. Uma contradição. Ela gostava de música pop, sorvete de flocos e frases perdidas em post-its. Ela era doce. (Mas tambem sabia ser ácida). Tinha os olhos puxados que às vezes borravam de preto e uma mania estranha de escrever em tudo o que é canto. Ela acreditava em amor de verdade, gostava de ler e estava cansada. Cansada de amar errado. Cansada de dar sem receber. Cansada de dar satisfação. Cansada de acreditar nas pessoas e de chorar debaixo de seus óculos escuros. Um belo dia, a princesa de rua conheceu um príncipe. Ele gostava de Sinatra, Johnny Cash, só via filmes estranhos e sabia amar como ninguém. Ele era encantado. E tinha um sorriso lindo, um olhar lindo, um coração lindo e um cheiro maravilhoso que morava num lugar exato: entre o pescoço e o primeiro ossinho do ombro. Dizem por aí que eles combinam em quase tudo. Eles amam igual. Eles sentem igual. Eles não têm medo!! Eles são o que são um com o outro e se gostam assim. Trocam desejos. Emprestam o coração. E se dão. Todo dia. O tempo todo. O amor deles não tem tamanho. É maior que tudo. É tamanho único. Único para eles que - ao se verem pela primeira vez - pensaram: taí o amor que eu quero pra mim.