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sexta-feira, 30 de julho de 2004

Um novo dia pra recomeçar

Será que temos medo de amar?




"É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento.
Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de n?o nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos... com um único objetivo: n?o sofrer!!!

Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade!
E, assim, acreditamos que só há uma maneira de n?o sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque n?o existe nenhuma maneira de n?o sofrermos!

Proteger-nos do outro é n?o demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é n?o compartilhar, n?o precisar (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro).
No entanto, n?o nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coraç?o numa pris?o.
Iludidos com a sensaç?o de uma segurança que definitivamente n?o existe, abrimos m?o da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!

Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos express?es como: eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas n?o tenho que pedir isso! ou se ele n?o demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?

O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: se ele n?o fizer isso, eu também n?o faço, se ele n?o disser, eu também n?o digo, se ele n?o demonstrar, eu também n?o demonstro!
Poxa! Que raio de contabilidade miserável é essa?!? O amor n?o funciona desse jeito e, assim, continuaremos todos morrendo de solid?o, car?ncia, angústia e depress?o!!!

Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que n?o inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também está incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor!!!


Portanto, a pergunta mais importante é: o que voc? quer fazer?
Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos?
Ent?o, faça isso!!!
N?o desperdicemos nossa vida ? espera da permiss?o do outro. N?o meçamos a nossa capacidade de amar e de nos expor e de nos tornarmos vulneráveis a partir do outro.

Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se!

Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite.
E entenda por limite a linha que separa o seu desejo da sua verdadeira percepç?o de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, n?o estou defendendo a idéia de que voc? passe a vida inteira se doando para alguém que n?o tem espaço para te receber.
No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso.

Deverímos parar, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou n?o-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos n?o nos expor, n?o pedir, n?o demonstrar, n?o expressar e, tantas vezes, n?o amar...

Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que n?o-sofrer é impossível.
Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas n?o-amar talvez esteja sendo uma escolha ing?nua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos."

O receio e o medo sempre estar?o presentes, mas viver para mim tem ser no sentido exato da palavra....
E para eu viver eu vou deixando o sentimento chegar e se ele quiser, tomar conta....
Vou aprendendo com esse sentimento, vou errando e aprendo novamente e assim vou....
Sou intensa em tudo e a vida para mim é para se Aprender a Viver, ent?o deixo tudo correr sem amarras ou preconceitos aqui dentro.
Adoro cada momento de minha vida e mesmo que sejam poucos os mais felizes , é neles que me inspiro para continuar vivendo, eu estou somente ali e inteira....
Adoro ser mulher, feminina, sensível, estar apaixonada sempre, sedutora....
Nós aprendemos tanto por acertos como por erros e todas as situaç?es nos levam ao crescimento, n?o importando as escolhas e as formas.
E eu escolho acertar ou errar, mas ao menos sei que vivi e tentei....Nossas dúvidas s?o traidoras e nos fazem perder o que, com frequ?ncia,
poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar"
(W. Shakespeare)
Estou passando por um processo bastante curioso.
Sem dúvida um turbilh?o de emoç?es que há muito n?o sentia e
que achava ter sepultado no meu eu mais íntimo.
Tem doído, mas como diz o poeta.... “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”
Nunca pensei que eu ainda sentiria tudo isso de forma t?o intensa depois de tantos anos....
Mas sou assim, intensa por natureza e tenho muito amor para dar ?s pessoas sejam elas amigos, amores, crianças, família e aprender a lidar com pessoas que n?o sabem receber esse tipo de sentimento, é realmente difícil para mim....
Ent?o acho que aos poucos meu coraç?o vai se desviando e deixando alguns sentimentos de lado e quando percebo eles v?o se encaminhando para um lugar que é o meu coraç?o, mas apenas para serem guardados e n?o mais vividos....

Talvez esteja chegando ao meu limite nesse sentido.

Como disse no começo, tenho feito coisas que achava que
n?o iria mais fazer.... Duelar comigo mesma é uma delas.
N?o gosto de me sentir assim....Vejo nas pessoas que duelam com seus sentimentos,que sempre est?o infelizes....

Pessoas felizes assumem sem medo aquilo que s?o, que sentem e o que fazem. Procuram melhorar suas franquezas e tentam sempre estar melhorando seus pontos fortes também, pois esses a fazem ainda mais forte, mas n?o se submetem aos critérios de outras pessoas, mesmo as mais íntimas....
Simplesmente, n?o por pura teimosia ou estilo de vida e sim porque amam a vida e viv?-la da melhor maneira....


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