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quarta-feira, 28 de julho de 2004

OiE!!!

LEIS QUE NUNCA FALHAM...

Lei da Administração do Tempo:
Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível...

Lei da Procura Indireta:
O modo mais rápido de se encontrar uma coisa, é procurar outra. Você sempre encontra aquilo que não está procurando...

Lei da Telefonia:
Quando te ligam: Se você tem caneta, não tem papel...
Se tiver papel, não tem caneta...
Se tiver ambos, ninguém liga...
Quando você ligar números de telefone errados nunca estarão ocupados...

PAR�GRAFO ÚNICO:
Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.

Lei da Gravidade:
Se você consegue manter a cabeça enquanto a sua volta todos estão perdendo a deles, provavelmente você não entende a gravidade da situação...

Lei da Experiência:
Só sabe a profundidade da poça, quem cai nela...

Lei das Filas e Engarrafamentos:
A fila ao lado sempre anda mais rápido...

PAR�GRAFO ÚNICO:
Não adianta mudar de fila. A outra será sempre a mais rápida.

Lei do Esparadrapo:
Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai...

Lei da Vida:
Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda...

Lei da Atração de Partículas:
Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto...

Tô com uma dor de cabeça do kct, mas depois dessa...só rindo mesmo...ahahahahaha








Mais do mesmo

Saudade das noites que não voltarão jamais. Saudade não-sei-do-que.
Saudade do que eu era. Saudade pura, ingênua, aparentemente sem motivo algum.
Coração meio magoado por haver adquirido um pouco de cultura. Da cultura contemporânea, metropolitana, infindável... Cultura que da mesma forma que é captada, nos foge e torna-se lapso da memória.
Não é feito o que ficou cravado, fincado dentro da alma-passarinho. Feito raiz aprofundada no coração e das memórias acocoradas num canto do terreiro da fazenda onde a menina divagava a sonhar em ser uma professora, uma jornalista ou coisa assim.
Não, é tudo supérfluo e artificial. Feito as Leis, os incisos, os parágrafos dos Códigos e Estatutos. Mutáveis e abertos. Coisa inconsistente feito "certa cultura" adquirida via Internet que, de um dia para outro, cai por terra. Coisa sem sentido, sem tino, sem palavra duradoura...
Rondar por aqui e por aí e afogar-me em enxurradas de informações, saber de-tudo-um-pouco e de muito, nada. Por isto a saudade daquele tempo em que eu tinha verdades, e poucos-grandes sonhos.
Hoje me perco, tal como numa crise de identidade pré-balzaquiana com aquele questionamento de 'o que é que eu fiz da minha vida ?' e a sensação de estar levitando, como se não fosse eu que estivesse vivendo a minha vida, vocês podem me entender ? Às vezes me sinto como numa peça de um jogo que nem sei dizer qual é.
Sigo então repetindo aquela máxima de que nada nesse mundo é perfeito, e sei que a vida também é feita de cacos de sonhos e estilhaços de esperanças. Ainda que, em cacos e estilhaços juntados e colados; feito os sentimentos e a própria melancolia que, fazem com que nos sintamos meio fora de foco quando procuramos nos situar em algum desses quadros de fim de tarde, início de noite, sem saber que espaço ocupar.

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