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segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Se pudéssemos ter consci?ncia do quanto nossa vida é ef?mera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores s?o colhidas cedo demais.
Algumas, mesmo ainda em bot?o.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente n?o sabe adivinhar.
A gente n?o sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos.
Cuidamos pouco.
De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, ?s vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em sil?ncio.
N?o damos o abraço que tanto nossa alma pede... porque algo em nós impede essa aproximaç?o.
N?o damos um beijo carinhoso... "porque n?o estamos acostumados com isso"
E n?o dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece, e continuamos os mesmos,
fechados em nós.
Reclamamos do que n?o temos, ou achamos que n?o temos suficiente.
Cobramos.
Dos outros.
Da vida.
De nós mesmos.
Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, n?o vivemos.
Sobrevivemos, porque n?o sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente,
acordamos e olhamos pra trás.
E ent?o nos perguntamos: e agora ?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa...
De dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
N?o olhe para trás.
O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores
que est?o inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus
e agradecer pela vida, que mesmo
ef?mera, ainda está em nós.
Pense!...
N?o o perca mais!...

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Há no sil?ncio um infinidade de formas de express?o,de comunicaç?o,que,?s vezes,s?o mais eficazes do que as palavras.Para o bem ou para o mal.O sil?ncio machuca quando deixa clara a indiferença,o "n?o querer",ou pior,o "fingir querer"...Nada dói mais para os que amam do que declarar-se e receber o vazio do sil?ncio como resposta.No entanto,certas verdades s?o melhores n?o ditas.Mais vale n?o saber,ou,ao menos, n?o ter a certeza.Talvez magoe menos,n?o sei...

Em um mundo em que as palavras pesam e valem cada vez menos,o sil?ncio talvez seja a réplica perfeita para a agressividade de todas as ofensas.Assim como creio que calar-se diante do desconhecido seja,de fato,um sinal de sabedoria.Só falam do que ignoram,é claro,os ignorantes.

Bom mesmo é o sil?ncio da certeza do bem-querer,evidente num simples olhar,transparente num toque que diz tudo...De que servem as palavras,quase sempre vazias,mutáveis,distorcíveis? Prefiro o inegável carinho de um gesto,prefiro a verdade de um beijo...






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